A mudança necessária chega a Aveiro

Arruada exuberante em defesa da produção nacional

Três mil quilómetros depois, a candidatura de Francisco Lopes chegou, sexta-feira, a Aveiro, que assistiu a uma extraordinária arruada, onde jovens e menos jovens, ao som de bombos e tarolas, acompanhando o candidato da esperança, contactaram com comerciantes e população em geral. Uma candidatura que cresce e se reforça ao mesmo tempo que as injustiças sociais se agravam no nosso País.

Francisco Lopes, no final daquele «mar» de gente, valorizou a dinâmica da campanha, apoiada pelo PCP, pelo Partido Ecologista «Os Verdes» e pela Intervenção Democrática. «Esta é a candidatura patriótica e de esquerda, dos trabalhadores, que se identifica com os seus interesses e os seus direitos. Esta é a candidatura que defende a valorização do trabalho e dos trabalhadores, dos seus salários, pelo respeito dos seus horários, de defesa dos direitos e liberdade de organização», disse, solidarizando-se com todos os «que são atingidos na sua dignidade nas empresas e nos locais de trabalho».

Lembrou, de igual forma, os protestos dos agricultores do distrito de Aveiro, dos produtores de leite, que estão a «lutar pelos seus direitos, pelos seus rendimentos, pelo futuro da soberania do nosso País». «Soberania que está ameaçada pela liquidação das quotas do leite, no âmbito da União Europeia. Já encerraram, ao longo destes anos, milhares de explorações de leite. Não queremos que aconteça aquilo que aconteceu noutras áreas da nossa produção. Entendemos que os rendimentos daqueles que trabalham a terra devem ser salvaguardados e não passados para as grandes superfícies comerciais», defendeu.

Francisco Lopes abordou ainda o problema das pescas, valorizando todos «os recursos do mar», para que «Portugal se possa desenvolver». «Aqui estamos, na segunda década do século XXI, a dizer que Portugal tem futuro, e por isso nos assumimos como a mudança necessária», afirmou.

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