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Milhares enchem Campo Pequeno

A força da alternativa e da luta

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Mais de seis mil pessoas encheram por completo o Campo Pequeno na maior iniciativa política de massas destas eleições, momento afirmativo para a candidatura em que os trabalhadores e o povo podem confiar, e no qual se expressou o caudal da mudança que, até ao dia 23, vai continuar a esclarecer e a mobilizar para o voto na única alternativa e para a luta que continua.

A força contagiante que durante a iniciativa se manifestou ruidosamente começou logo com a entrada no recinto do poderoso desfile da juventude, e continuou quando Cândido Mota, ao introduzir o comício, lembrou que «esta candidatura vai até onde o povo português quiser».

A ideia foi repegada por Jerónimo de Sousa. Perante uma moldura humana que considerou uma clara «expressão do êxito que constitui esta nossa candidatura, e do reconhecimento da sua importância no combate pela ruptura e pela mudança política tão imperiosa e necessária na sociedade portuguesa», o secretário-geral do PCP salientou que a campanha eleitoral mostra que a candidatura de Francisco Lopes «tem vindo em ascensão», consolidando a certeza de que «pode ir muito longe com o esforço empenhado de todos os seus apoiantes, de todos aqueles que a transformaram num grande espaço de unidade, dos que procuram os caminhos da mudança necessária para dar a volta à situação de crise e de declínio a que o País chegou».

Votar na mudança necessária

Francisco Lopes, por seu lado, notou que a sua candidatura é a única que «assume a Constituição da República como um texto transformador», ao contrário de outros que, jurando respeitá-la, a violam sistematicamente.
Esses, acrescentou, são os mesmos que, preocupados com o curso da campanha e contando com o coro da comunicação social dominante, fazem passar a ideia de que não entendemos quais as funções do Presidente da República. «É caso para perguntar se sabem o que a Constituição consagra», disse para garantir que «seguramente querem fazer dela um texto morto, mas a nossa Constituição é um texto vivo», cuja aplicação e cumprimento, no actual contexto, é um factor de mudança» com o actual rumo.

Por isso, referiu mais à frente Francisco Lopes, «no dia 23 não se decide apenas a continuação do actual rumo, mas também o seu agravamento», insistindo, ainda, que «a campanha tem demonstrado que os outros candidatos não têm nada de novo a oferecer ao País».

O candidato que propõe uma ruptura patriótica e de esquerda, sublinhou igualmente que «o destino destas eleições não se decide em sondagens, palpites ou outros prognósticos. Está «nas mãos de cada um decidir o seu voto» e escolher «um Presidente da República que assuma uma posição clara em defesa dos trabalhadores e dos seus direitos, que faça ouvir a sua voz», use «os seus poderes para travar o rumo de injustiças sociais e a vergonhosa submissão do poder político ao poder económico», que cumpra e faça cumprir a Constituição exercendo os seus poderes e funções «no respeito pelos valores de Abril e pelos direitos e conquistas sociais dos trabalhadores e do povo português».

Num apelo final, Francisco Lopes «que cada um marque presença com o seu voto na minha, na nossa candidatura», a única que «levantará a sua voz» «pela necessária e empolgante mudança que leve à concretização das aspirações» populares.

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